Pretende ser um espaço onde se fale sobre "cousas" do passado sem esquecer obviamente o presente. O tema central é Vilarandelo, uma vila transmontana.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Jornal Arauto da Casa do Povo de Vilarandelo na internet
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Deslocação do Rancho Folclórico de Vilarandelo a Alemanha
Este ano o Rancho Folclórico vai à Alemanha participar num festival CIOFF®. O festival tem a duração de 6 a 13 de Julho e é realizado anualmente na pequena cidade de Schlitz a cerca de 150 Kms de Frankfurt. Os festivais CIOFF - Conselho Internacional das Organizações de Festivais de Folclore e Artes Tradicionais, fazem parte de uma Organização internacional cultural não-governamental (ONG), mantendo relações consultivas formais com a UNESCO. Criada em 1970, os seus objectivos são a salvaguarda, promoção e difusão da cultura tradicional e do folclore. Actualmente o CIOFF® está representado em 89 países, e em 2010 são 147 Festivais Internacionais que se realizam por todo o mundo com o selo de qualidade CIOFF®.
A Fundação INATEL é, há 16 anos, a representante oficial portuguesa do Conselho Internacional do CIOFF®.
Este festivais são muito exigentes e requerem grande esforço por parte do grupo, tanto a nível monetário, porque têm de suportar as viagens, como a nível físico. As viagens ao estrangeiro ou a qualquer outro festival nacional não são encaradas como um passeio apenas, mas sim como uma missão: a de representar Portugal, a nossa bela região de Trás-os-Montes, o Concelho de Valpaços e como os últimos são os primeiros, a nossa simpática vila de Vilarandelo. Para estes festivais CIOFF® só são convidados grupos de qualidade, por isso é uma honra para Vilarandelo e Concelho de Valpaços ter uma participação neste género de festivais. A título de curiosidade, esta será a segunda participação em festivais CIOFF®, a primeira, foi quando fomos à Hungria em 1993.
Para quem quiser saber mais sobre este evento, deixo o endereço para o site do festival:
http://www.folklorefestival.org
Em nome do grupo, aproveito para agradecer a todos os Vilarandelenses o contributo monetário aquando do cantar dos reis pela vila. Por causa do mau tempo não nos foi possível ir a todos os bairros de Vilarandelo por isso pedimos as nossas desculpas.
Paulo Pascoal
O Carnaval de Vilarandelo

Não tarda o carnaval está à porta, este ano calha dia 08 de Março. Embora estejamos num ano de de crise e de alguma contenção de despesas, a Comissão de Carnaval "Os Maltezes" já estão a desenvolver esforços para que tenhamos um carnaval de qualidade.
Como sabem que este ano as coisas estão difíceis para todos, não farão bilheteiras, o corso irá pela estrada abaixo até ao cruzeiro, por isso, Apela-se a toda a população de Vilarandelo que participe. Apela-se também à imaginação dos vilarandelense, até porque este ano a comissão deu um tema ao nosso carnaval: “O Carnaval da crise”. Como a organização deste evento tem sempre muitos gastos, haverá como de costume, um peditório à medida que o corso vai passando.
Por isso, vamos dar um “pontapé na crise!”, um dia não são dias!!! Divirtam-se, Mascarem-se ou façam um carro alegórico, subordinado a este tema ou outro a vossa escolha. O que interessa é participar, mostrar ao país que temos um carnaval alternativo e divertido, contamos connvosco…
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Vilarandelo e o Geocaching (Jogo de caça ao tesouro)



O "tesouro" simbólico, pequena caixa ou tupperware onde estão colocados os objectos para troca, um lapis ou caneta, uma borracha e um caderninho para deixar as nossas impressões.
Sente nostalgia face aos tempos de criança, em que brincava à caça ao tesouro? Ora, se quiser recuperar a reminiscência desse sentido de aventura, recorrendo às vantagens das novas tecnologias, nada melhor do que aderir ao geocaching. Não se trata de um desporto, e como tal não está sujeito à regulação de qualquer federação, embora existam normas de conduta a adoptar pelos geocachers, cuja comunidade lusa soma já cerca de 5 mil adeptos - mundialmente conta-se um milhão. Mas, afinal então, o que é o geocaching? O Geocaching é "uma caça ao tesouro do século XXI com a ajuda de um GPS".
Este é um jogo que alia o prazer de andar pela natureza com a tecnologia GPS bastando para isso adquirir um GPS, ou ter um smartphone com recepção GPS, onde se instala um programa especifico para este tipo de jogo. Registamo-nos na internet no site: www.geocaching-pt.net , onde explicam em pormenor as regras do jogo. Através do site procuramos as caches que nos interessam, insere-se as coordenadas nos GPS ou PDA e pé ao caminho.
O ”tesouro”(“geocache” ou simplesmente “cache”) é de validade apenas simbólica. Uma cache típica é uma pequena caixa (ou tupperware), fechada e à prova de água, que contém um livro de registo e alguns objectos, como canetas, afia-lápis, moedas ou bonecos para troca.
Depois da descoberta da cache, a ideia é retirar um objecto da caixa e deixar lá outro, nada de valor, é apenas simbólico. Depois, convêm assinar no livro de registos, deixando umas breves impressões sobre a beleza da paisagem ou as dificuldades encontradas.
Alguém sabia que em Vilarandelo, mais precisamente no Piago com os seus moinhos e ribeiro, também faz parte deste jogo a nível mundial?
Para alem do Piago, existem no concelho de Valpaços e concelhos limítrofes pelo menos mais 8 caches (tesouros), na aldeia abandonada do cachão, no Calvo, em Rio Torto, na ponte de Vale Telhas, em Valverde, em Carrazedo de Montenegro, nos castro de Ribas e na pedra Bolideira.
Só para dar uma ideia, o livrinho de registos da cache do Piago, tem cerca de 40 registos de pessoas e grupos que de várias zonas do país e de Espanha passaram por ali.
Uma lei é fundamental nesta actividade: "O respeito pelo ambiente". A máxima consiste em "Cache in, trash out", pelo que parte da filosofia assente na recolha de lixo.
Certo é que apanágio do geocaching é um estilo de vida saudável, além do "desafio mental" que implica a busca dos tesouros. Por outro lado, proporciona a descoberta de belos e improváveis destinos.
Experimentem, vão ver que se vão divertir!
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010


A pedra da pevide



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Cantata de Natal em Vilarandelo

terça-feira, 30 de novembro de 2010
Cai neve em Vilarandelo






Batem leve, levemente, como quem chama por mim. Será chuva? Será gente? Gente não é, certamente e a chuva não bate assim. É talvez a ventania: mas há pouco, há poucochinho, nem uma agulha bulia na quieta melancolia dos pinheiros do caminho... Quem bate, assim, levemente, com tão estranha leveza, que mal se ouve, mal se sente? Não é chuva, nem é gente, nem é vento com certeza. Fui ver. A neve caía do azul cinzento do céu, branca e leve, branca e fria... - Há quanto tempo a não via! E que saudades, Deus meu! Olho-a através da vidraça. Pôs tudo da cor do linho. Passa gente e, quando passa, os passos imprime e traça na brancura do caminho... Fico olhando esses sinais da pobre gente que avança, e noto, por entre os mais, os traços miniaturais duns pezitos de criança... E descalcinhos, doridos... a neve deixa inda vê-los, primeiro, bem definidos, depois, em sulcos compridos, porque não podia erguê-los!... Que quem já é pecador sofra tormentos, enfim! Mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor?!... Porque padecem assim?!... E uma infinita tristeza, uma funda turbação entra em mim, fica em mim presa. Cai neve na Natureza - e cai no meu coração. Augusto Gil |
domingo, 14 de novembro de 2010
Teatro em Vilarandelo - Sábado dia 20 de Nov.





"A peça “Jorge Dandino ou um Marido Confundido” estreou com casa cheia em Fevereiro para comemorar os 30 anos do Teatro Experimental Flaviense (TEF) e subiu cinco vezes ao palco em Chaves, mas muitos não a viram e iam pedinchando uma nova oportunidade. Rufino Martins, director da companhia, faz-lhe agora a vontade. “Esta peça está entre os melhores trabalhos do TEF pela qualidade da encenação. Tem um cenário vistoso e imponente; o som, a luz e o guarda-roupa são fabulosos. Os actores têm muita experiência, o que faz com que a peça resulte em qualquer lado e que a crítica seja muito boa”, explica o director do TEF.
Mas afinal quem é Jorge Dandino? Um ingénuo e rústico aldeão que casa com uma fidalga sem dinheiro e rápido descobre as pérfidas intenções da senhora ao deparar-se com as suas infidelidades matrimoniais. Durante cerca de 1h20, oscilando entre situações cómicas e um desespero dramático, Jorge Dandino tenta desmascará-la, mas não consegue, já que a sogra também não quer perder a fortuna do genro. No fundo, “é um homem bom e honesto que tem a infeliz ideia de pensar que a fidalguia e o dinheiro deveriam andar de mãos dadas”, descreveu o encenador Ruy de Matos na estreia da peça. Mas ao contrário do ditado e ironia das ironias, “a trama da peça parece não os castigar pois persistem impunemente na sua conduta”, conclui o encenador do Teatro Nacional D. Maria II. É aqui que reside o génio singular de Molière.
“É uma peça de um grande autor. Molière é extraordinário. Esta é uma comédia, mas dá que pensar porque o personagem principal vê-se envolvido numa série de enganos por parte da mulher e da sogra, que dá pena dele”, comenta Rufino Martins. “Hoje, também há maridos enganados pelas esposas. Este tema vem quase do princípio do mundo aos dias de hoje. Esta é a maneira que Molière via um estrato da sociedade, que se reflecte também na actual”, conclui o director do TEF. “Jorge Dandino” andou este ano em itinerância e até ao final do ano deverá ser representada mais sete vezes em localidades dos distritos de Vila Real e Bragança."
Excerto retirado do diário @ctual do Alto Tâmega e Barroso
Apareçam, que de certeza vão passar um bom bocado na companhia deste grupo de teatro.
A entrada é gratis!

